Um comunicado divulgado na terça-feira pela Presidência do Conselho de Ministros afirma que nesse contato, que ocorreu no Palácio Chigi, sede do governo, os dois líderes discutiram a importância da contribuição da Itália para esse bloco de guerra.
Falando à imprensa após a reunião, Meloni enfatizou “o papel fundamental que a Itália desempenha na Aliança Atlântica” porque “somos líderes na OTAN em termos de qualidade e quantidade de nossa ação e, em particular, somos o principal contribuinte em termos absolutos para operações e missões”.
Ambos reafirmaram o apoio à Ucrânia em seu conflito militar com a Rússia e, nesse sentido, o líder italiano enfatizou que “chegamos ao nono pacote de ajuda militar” e “continuamos a trabalhar para garantir a implementação do acordo sobre o uso dos juros gerados pelos ativos russos imobilizados”.
Também foi discutido o fortalecimento do pilar europeu da Aliança, com “uma indústria de defesa cada vez mais inovadora e competitiva, bem como a necessária adaptação da OTAN aos novos desafios de segurança”.
O primeiro-ministro observou que Rutte compartilha a opinião sobre a necessidade estratégica da implementação completa da nova abordagem para o flanco sul, uma questão que foi particularmente enfatizada por Roma na reunião de cúpula da OTAN em Washington, Estados Unidos, de 9 a 11 de julho deste ano.
O chefe de governo destacou que “todos nós sabemos que a OTAN precisa ser cada vez mais capaz de evoluir para acompanhar uma era que está mudando ao nosso redor” e considerou que “há novos desafios que estão inevitavelmente ligados ao conceito de defesa, ao conceito de segurança”.
Entre esses últimos, ela citou o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), bem como “os domínios de guerra que estão se tornando cada vez mais híbridos”.
Rutte disse aos representantes da mídia que “fortalecer nossa defesa é a prioridade da Aliança” e “estamos fortalecendo as capacidades industriais, produzindo mais navios, mísseis e projéteis, mas precisamos fazer isso mais rapidamente para fins de dissuasão e para apoiar a Ucrânia”.
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