Em um comunicado, a organização disse que na quinta-feira será realizada uma manifestação que começará em frente à Assembleia Legislativa da capital e continuará em torno do Ministério das Finanças da cidade e do Ministério da Economia nacional.
Também informou que serão realizadas assembleias, paradas de trabalho, rádios abertas e bloqueios de estradas em várias províncias.
“A última paritaria (negociação salarial) foi escandalosa. Houve um acordo às escondidas, fora de todas as esferas institucionais, por meio do qual foi aplicado um corte salarial sem precedentes no setor público. Temos que multiplicar os protestos e preparar uma nova greve geral”, disse o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar.
O líder convocou “uma nova greve para pôr fim a essa farsa de negociação e para recuperar os rendimentos deteriorados na administração pública”.
“Embora o governo fale sobre a redução da inflação ou a estabilização dos índices macroeconômicos, isso não se traduz em uma melhoria na renda. A estrutura de despesas mensais das famílias continua a aumentar”, acrescentou.
Também indicou que os aumentos nos preços de combustíveis, serviços públicos e aluguéis têm um efeito cumulativo e representam cada vez mais uma porcentagem maior dos salários dos funcionários.
Os membros da ATE rejeitaram um aumento de apenas 2% em novembro e 1% em dezembro, conforme estipulado pelo Executivo.
Eles também exigem o fim das demissões e a reintegração imediata de todos os demitidos injustificadamente.
Eles também se opõem à privatização de empresas estatais e ao esvaziamento de agências.
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