Académicos e especialistas destacaram o papel do gigante asiático neste sentido, durante uma reunião do Fórum Económico Internacional de Hongqiao, realizada no âmbito da China International Import Expo (CIIE).
Os especialistas salientaram que todas as revoluções industriais anteriores estiveram intimamente ligadas às inovações energéticas.
Na reunião sublinharam também que o desenvolvimento da inteligência artificial e de outras tecnologias emergentes depende de fontes de energia sustentáveis e eficazes.
Os participantes do fórum concordaram que novas formas de armazenamento de energia apresentam amplas perspectivas para facilitar o intercâmbio aberto na produção e no consumo, promovendo o que chamaram de sinergia multienergética.
Huang Zhen, da Academia Chinesa de Engenharia, sublinhou que “na conferência climática COP28 do ano passado, foi alcançado um consenso global para avançar em direção à neutralidade de carbono e o armazenamento de energia é indispensável na transição verde”.
Como sinal do seu progresso no setor, a China lançou projetos importantes, como uma fábrica de armazenamento de baterias de fluxo de 100 megawatts em Dalian e a primeira estação de armazenamento de ar comprimido de 300 megawatts em Yingcheng.
Da mesma forma, o gigante asiático está atualmente a explorar tecnologias para acumular energia por gravidade e ar líquido.
Por outro lado, Hazem Ben-Gacem, do Conselho Executivo da Harvard Kennedy School of Government, destacou que os investimentos chineses em energias renováveis representaram 44 por cento do investimento global em 2023.
“Mais que o dobro do que se observa no Ocidente”, enfatizou o especialista.
A 7ª Expo Internacional de Importação da China começou ontem com foco na inovação e na abertura econômica.
Nesta edição o evento bateu novos recordes com 297 empresas incluídas na lista das 500 maiores e líderes do setor do mundo, além de mais de 170 produtos e tecnologias pioneiras de cerca de 120 expositores.
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