Steffen Hebestreit, porta-voz do governo, disse à agência de notícias alemã DPA que Scholz destituiu Lindner de seu cargo de ministro das finanças.
A demissão ocorreu depois que Lindner, líder do Free Democratic Party (FDP), propôs novas eleições para Scholz, alegando que não havia consenso suficiente sobre a política econômica e financeira.
Na última quarta-feira, o chanceler federal realizou conversas de crise com os líderes dos social-democratas, verdes e democratas livres para reconciliar suas diferenças em relação ao orçamento, à política econômica e aos investimentos.
Fontes próximas às negociações citaram Lindner dizendo que era do interesse do país recuperar rapidamente a estabilidade e a capacidade de agir.
Antes de ser demitido, Lindner havia sugerido que os partidos da coalizão deveriam, em conjunto, almejar novas eleições no início de 2025.
O governo de coalizão do chanceler Scholz vem lidando com tensões internas desde que Lindner redigiu um documento pedindo uma mudança significativa na política econômica e financeira. De acordo com a fonte, o texto propunha o corte de impostos, a modificação de metas climáticas ambiciosas e a introdução de cortes nos gastos sociais.
Robert Habeck, uma figura influente do partido pró-ambientalista Greens, apresentou sua própria proposta de estratégia para impulsionar a economia em dificuldades da Alemanha, pedindo fundos especiais adicionais e investimentos substanciais para acelerar a transição do país para uma economia verde.
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