Participaram no evento, realizado no Palácio de Convenções da capital, especialistas em línguas internacionais e oradores de cerca de 10 países, bem como acadêmicos, representantes de instituições de ensino, organizações da sociedade civil envolvidas na língua, cultura e produtos Kiswahili.
Durante o evento foi apresentado o primeiro dicionário Espanhol-Kiswahili, edição elaborada em conjunto entre professores tanzanianos e cubanos, segundo reporta a Agência Cubana de Notícias.
O Ministro da Cultura, Artes e Desportos da Tanzânia, Damas Daniel Ndumbaro, destacou que o Kiswahili tem um passado muito interessante, “cheio de rimas e belos sons, e com uma grande capacidade de interligação entre os diferentes continentes do mundo”.
Ndumbaro observou que a língua começou a ressurgir entre os africanos, “representando novamente a unidade do continente, com presença até em várias partes do mundo, e contribui para a formação de uma identidade pan-africana partilhada e, sem dúvida, é um elemento chave na cultura da região”.
Por sua vez, o Ministro do Ensino Superior, Walter Baluja, referiu-se ao orgulho que a nação caribenha sente por ter formado dezenas de profissionais da nação africana em diversos ramos.
Baluja também agradeceu ao governo da Tanzânia pela sua posição firme nos fóruns internacionais contra o bloqueio dos EUA imposto a Cuba há mais de seis décadas.
O Kiswahili está entre as 10 línguas mais faladas no mundo, além de ser ensinado em diversas universidades.
É uma das línguas oficiais da União Africana, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e da Comunidade da África Oriental. Da mesma forma, aparece como a única língua africana nas Comunicações Globais das Nações Unidas.
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