Segundo comunicado do Palacio de las Garzas (sede do Executivo), as partes também destacaram as formas de impulsionar as exportações panamenhas para o gigante asiático.
Nas conversas, nas quais participaram os Ministros das Relações Exteriores, Javier Martínez-Acha; e do Comércio e Indústrias, Julio Moltó, o diplomata elogiou a localização estratégica do Panamá e a abrangência do canal interoceânico.
Segundo relatos, as áreas em que as empresas chinesas demonstram maior interesse estão centradas nos sectores de logística e infra-estruturas, energias renováveis e tecnologia verde, turismo, promoção imobiliária, telecomunicações e agricultura.
Destacam-se entre as projeções a possibilidade de construção de projetos imobiliários voltados ao turismo de luxo e de negócios no país centro-americano, bem como o desenvolvimento de cidades inteligentes, conectadas com redes 5G, acrescenta a nota oficial.
Apreciaram também que o sector agrícola local oferece oportunidades, especialmente na produção e exportação de produtos agrícolas como banana, ananás, cacau e café.
Atualmente, cerca de 40 empresas chinesas operam no Panamá, em áreas como finanças, telecomunicações e logística, muitas delas na Zona Franca de Colón.
A China é o segundo maior utilizador do Canal do Panamá, representando 21,4% da carga que transita por esta rota que liga 170 países e 1.920 portos através de 180 rotas marítimas.
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