O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, destacou o crescimento constante do comércio de mercadorias entre os dois nos últimos anos, atingindo 489 bilhões de dólares em 2022.
“Durante os três primeiros trimestres de 2024, o comércio atingiu 427,4 bilhões de dólares, o que representa um aumento homólogo de 7,7 por cento, enquanto a projeção é ultrapassar os 500 bilhões de dólares no final do ano”, assegurou.
O porta-voz sublinhou que desde o início do século XXI, o comércio de mercadorias entre a China e a América Latina e as Caraíbas tem crescido a uma taxa significativamente superior à daquela região com o resto do mundo, o que reflete a elevada complementaridade das suas economias.
Citou como exemplo o Chile, país que se tornou o segundo maior fornecedor de frutas frescas ao mercado chinês e referiu-se em particular ao sucesso das cerejas daquela nação.
Da mesma forma, Lin destacou que a nova indústria energética do gigante asiático oferece soluções acessíveis para apoiar a transição para o desenvolvimento verde na América Latina.
O porta-voz destacou que a China tem atualmente cinco acordos de livre comércio na região e concluiu a negociação para atualizar o seu pacto comercial com o Peru.
Segundo o porta-voz, o rápido crescimento desta bolsa deve-se ao vasto mercado e às promissoras perspectivas de desenvolvimento de ambas as partes.
Indicou que a China, sendo a segunda maior economia do mundo, tem um mercado consumidor de 400 milhões de pessoas de rendimento médio, um número que deverá duplicar para 800 milhões no futuro.
A América Latina e o Caribe, por sua vez, têm uma população de 660 milhões de habitantes com grande potencial de crescimento econômico, disse ele.
As declarações ocorrem no âmbito da visita do Presidente chinês, Xi Jinping, ao Peru para participar na 31ª Reunião de Líderes do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico e realizar uma visita de Estado.
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