A reunião histórica começou ontem no Parque Bolívar, em La Carlota, estado Miranda (norte), onde compareceram delegados das diferentes estruturas de base do Poder Popular, homens e mulheres do povo, como foi dito em sua abertura.
O programa de governo 7T é composto por questões econômicas; serviços, infraestrutura e obras públicas; segurança, paz e soberania; transformação social; construção de um novo Estado; enfrentamento das mudanças climáticas; e nova geopolítica do poder mundial para a construção de um mundo de paz.
A Vice-Presidente Executiva Delcy Rodríguez lembrou que mais de 100.000 assembléias foram realizadas em todo o país, nas quais mais de 3,5 milhões de cidadãos participaram e fizeram mais de meio milhão de propostas.
Esse congresso, disse ela, deve definir o rumo da Venezuela, e afirmou que essas são horas decisivas nas quais temos de apostar na construção de um Estado verdadeiramente comunitário, que esteja a serviço da sociedade e levante as bandeiras do socialismo e da doutrina bolivariana.
A ministra do petróleo descartou qualquer negociação com o fascismo e disse que “não pode haver conciliação com grupos extremistas” porque essa escola de pensamento “não entende e é irracional para aqueles de nós que realmente têm uma concepção da vida e do ser humano”.
Ela relembrou os anos difíceis que o país atravessou e conclamou as pessoas a se levantarem “para defender a Venezuela como uma força única e uma grande consciência”.
Foram anos difíceis de batalha, mas aqui estamos de pé, de cabeça erguida, enfrentando as hegemonias que impuseram à força um bloqueio que “tentou sufocar a economia da Venezuela e atacar nossa população”, enfatizou.
O presidente do parlamento, Jorge Rodríguez, destacou que as milhares de assembleias nas quais o próprio povo constrói ideias para vislumbrar o futuro têm um “sentido profundamente chavista e este congresso tem como característica fundamental seu caráter chavista”, insistiu.
Disse que essa é a principal ferramenta para enfrentar os desafios do país no futuro.
Outra questão de debate será a construção de outro estado de justiça e direito como um mandato constitucional, que está com o povo e orientado para a construção, nos próximos anos, de um estado comunal e democrático, com base na constituição e na experiência do povo.
Essa reunião será concluída amanhã em uma sessão plenária na qual se espera a presença do presidente Nicolás Maduro.
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