Na declaração final do evento, os representantes das diversas associações que reúnem os nacionais da ilha nesta península, reafirmaram seu profundo amor por Cuba e o propósito de elevar as ações de apoio a seu povo, junto com o movimento de solidariedade italiano e organizações de outros países.
O documento enfatizou a condenação do “bloqueio econômico, comercial e financeiro genocida imposto pelo governo dos Estados Unidos a Cuba” e exigiu seu levantamento imediato, bem como a “exclusão incondicional” da nação antilhana da lista unilateral dos Estados Unidos de países que patrocinam o terrorismo.
O evento foi presidido pela embaixadora cubana, Mirta Granda, e contou com a presença dos cônsules em Roma e Milão, Arasay D’Angelo e Marcos Hernández, além de outros membros da missão diplomática na Itália.
Em seu discurso de abertura, a embaixadora enfatizou a importância de trabalharmos juntos em defesa de Cuba nesses tempos difíceis, em meio ao endurecimento do bloqueio dos EUA, uma crise de energia, em grande parte consequência do bloqueio, além de dois furacões e um terremoto de magnitude 6,8 neste mês.
O diplomata destacou, em declarações à Prensa Latina, a presença nesse evento de muitas crianças e jovens de origem cubana, muitos dos quais nasceram nesse país, de uma nova geração que sente um vínculo especial com a terra de seus pais, e representam a continuidade do apoio solidário a ela.
Em uma mensagem de vídeo, Ana Teresita González, chefe da Direção Geral de Assuntos Consulares e Atenção aos Cubanos Residentes no Exterior (Daccre) do Ministério das Relações Exteriores, reconheceu o trabalho das associações de cidadãos cubanos na Itália nos últimos anos.
Os participantes discutiram as novas medidas adotadas em Cuba sobre cidadania, migração e estrangeiros; a atualização das disposições sobre procedimentos consulares, bem como as possibilidades de investimento oferecidas pelo país antilhano a seus cidadãos.
Avaliaram as iniciativas para enfrentar as ações do governo dos Estados Unidos contra Cuba e a necessidade de aumentar os esforços para denunciar essa guerra política e econômica nas redes sociais e de outras formas, bem como para mostrar a realidade do país, a fim de combater as campanhas falsas e negativas da mídia.
Os diretores das associações cubanas apresentaram as atividades sociais e culturais que estão realizando na Itália, bem como as que pretendem realizar no próximo ano, a fim de contribuir para o fortalecimento dos laços entre os povos de ambas as nações.
A última parte da declaração final expressa o propósito de unir esforços em torno do plano de ação com vistas à organização conjunta do XVII Encontro Regional de Cubanos Residentes na Europa, a ser realizado em 2025, com sede na cidade de Roma.
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