23 de December de 2024
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COP29: Nações Unidas e impulso decisivo para financiamento climático

COP29: Nações Unidas e impulso decisivo para financiamento climático

Por Elizabeth Borrego Rodríguez

Nações Unidas, 18 nov (Prensa Latina) Se algo caracteriza os debates em curso na COP29, que acontece na capital do Azerbaijão, é o momento decisivo em que se realiza o evento para promover o financiamento climático.

Num planeta atormentado por preocupações como os conflitos em curso, a ameaça nuclear, o aumento das desigualdades e a fragmentação política, aliviar os danos ao planeta encontra-se num ponto crítico na resolução de muitos destes riscos.

Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, 2024 acabou por ser “uma aula magistral em destruição climática”, com valores de temperatura recordes mês após mês, enquanto o oceano registrava outros ritmos alarmantes de aquecimento.

“O financiamento climático não é uma caridade, é um investimento. A ação climática não é opcional, é um imperativo”, reconheceu Guterres ao insistir no investimento dos mais ricos face à ameaça de a humanidade pagar o preço.

Segundo especialistas, as decisões tomadas em Baku durante a reunião, que começou no dia 11 de novembro e vai até o dia 22, terão consequências de longo alcance para as gerações futuras.

Entre os principais pontos de análise, destaca-se a reivindicação dos países em desenvolvimento, particularmente dos pequenos estados insulares e dos países menos desenvolvidos, pela sua vulnerabilidade desproporcional aos impactos climáticos.

Estas nações enfrentam danos como a subida do nível do mar, fenômenos meteorológicos extremos e secas que exigem maior apoio financeiro para criar resiliência, fazer a transição para economias de baixo carbono e compensar perdas e danos.

Por isso, as principais vozes da ONU insistem na necessidade de os negociadores chegarem a um acordo ambicioso que proporcione o financiamento necessário para construir um futuro resiliente e de baixo carbono para todos.

Segundo Simon Stiell, secretário executivo da COP, o evento é o melhor cenário para que os líderes entendam a necessidade de resultados sólidos.

O agravamento das alterações climáticas e os danos socioeconômicos que infligem significam que “bilhões de pessoas simplesmente não podem dar-se ao luxo do seu governo abandonar a COP29 sem uma meta de financiamento climático global”, disse Stiell. Paralelamente a estas reivindicações, os representantes das Nações Unidas exigem que o G20 lidere a mudança enquanto o grupo se reúne no Brasil para a sua reunião anual.

A Cimeira do grupo deve enviar sinais globais muito claros, disse Stiell numa mensagem na reunião.

Entre outros, esperam-se mais subsídios e financiamento concessional disponíveis, uma maior reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento, juntamente com mais pressão para uma transformação real por parte destes países industrializados.

“Em tempos turbulentos e num mundo fraturado, os líderes do G20 devem sinalizar alto e bom som que a cooperação internacional continua a ser a melhor e única oportunidade da humanidade para sobreviver ao aquecimento global. Não há outra maneira”, apelou Stiell.

Por seu lado, Guterres lembrou que os países do G20, por definição, têm um enorme peso econômico e exercem uma enorme influência diplomática.

“Há muitos desafios, mas também muitas soluções possíveis. O G20 deve dar o exemplo. Precisamos aproveitar todas as oportunidades para liderar ações transformadoras na busca de um mundo mais seguro, mais pacífico e mais sustentável”, sublinhou o chefe da ONU.

jf/ebr/ls

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