A sondagem, elaborada pela empresa Comunicaliza a pouco mais de três meses das eleições, coloca Noboa, que aspira à reeleição pelo seu movimento Acção Democrática Nacional (ADN), em primeiro lugar na preferência de voto com 27,5 %.
Enquanto González, do movimento Revolução Cidadã (RC) em aliança com a Renovación Total (RETO) tem 26,7%.
A diferença entre os dois é de apenas 0,6 ponto percentual e está dentro da margem de erro do estudo, que é de 1,51%, por isso é considerado empate técnico.
A intenção de voto em Noboa diminuiu cerca de seis pontos nos últimos dois meses, segundo a Comunicaliza.
Desde então, cortes de eletricidade de até 14 horas levantaram questões sobre a gestão da crise energética pelo presidente, que causou perdas nos setores industrial e comercial de cerca de 7,5 bilhões de dólares.
Na última sexta-feira ocorreram protestos contra o Governo em várias cidades do país convocados por organizações sociais e sindicais, que prevêem voltar às ruas no dia 21 de novembro.
Por sua vez, a aprovação de González aumentou de 20 para 27%.
O candidato do RC vai anunciar esta segunda-feira algumas propostas de soluções para a crise do setor elétrico.
No entanto, o inquérito reflete que há 19% dos cidadãos que estão indecisos e cerca de 10% disseram que votariam nos brancos ou nulos.
A Comunicaliza coloca em terceiro lugar Jan Topic, que disputava a presidência pelo movimento Sociedade Unida Mais Ação (SUMA), mas teve a candidatura inabilitada pelo Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE).
Até ao momento, há 15 duplas inscritas que pretendem chegar ao Palácio Carondelet, sede do Governo, enquanto a SUMA deve registar hoje Antonio García, que substituirá a candidatura de Topic.
De acordo com o calendário eleitoral, as candidaturas oficiais serão finalizadas no dia 30 de dezembro deste ano.
Em 9 de fevereiro de 2025, mais de 13 milhões de equatorianos são chamados às urnas para eleger o presidente, o vice-presidente, 151 legisladores e cinco parlamentares andinos.
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