O porta-voz do PRCS em Gaza, Raed Al-Nims, explicou que o sistema de saúde nos hospitais do norte do território está em crise devido aos ataques do Exército, à escassez de recursos, material médico e pessoal.
Observou que há um grande número de feridos internados em condições difíceis nos três hospitais da região norte: Indonésio, Kamal Adwan e Al-Awda, que prestam serviços mínimos.
Recentemente, o porta-voz das Nações Unidas, Stéphane Dujarric, revelou que Israel permitiu que apenas 21 mil pacientes da Faixa de Gaza fossem evacuados para o estrangeiro desde o início do conflito, há 13 meses, o que representa apenas um quarto do total.
Desde que o exército israelita invadiu a cidade de Rafah, no sul, e fechou a passagem fronteiriça com o mesmo nome em maio de 2024, apenas 282 doentes e feridos deixaram o enclave para receber tratamento, segundo o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), Rick Pepperkorn.
Em Maio, os militares ocuparam a passagem vital, que nos sete meses anteriores foi a única janela de Gaza para o mundo, permitindo a entrada de alimentos, combustível e medicamentos, e ao mesmo tempo evacuando os feridos e doentes.
Em Agosto passado, o gabinete de comunicação social das autoridades do território informou que mais de mil palestinos morreram ali devido à impossibilidade de receber tratamento médico no estrangeiro após o encerramento da fronteira.
Perante esta crise, em diversas ocasiões o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou a Israel para permitir a evacuação médica através de todas as rotas possíveis, incluindo as passagens fronteiriças de Rafah e Karem Shalom.
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