O bloco de integração latino-americano e caribenho denunciou em um comunicado que a legislação norte-americana, aprovada na segunda-feira passada, visa reforçar o bloqueio econômico criminoso e ilegal contra a República Bolivariana e teve “o abuso de chamá-la de Lei Bolívar”, acrescentou.
Esse projeto de objetivos infames, um exemplo de interferência grotesca nos assuntos internos de um Estado soberano, “busca prejudicar, mais uma vez, o bem-estar de milhões de homens e mulheres venezuelanos, em particular a população mais vulnerável, intensificando o impacto de medidas coercitivas unilaterais”, indicou.
Ele enfatizou que a medida busca dificultar a recuperação econômica do país e impedir as relações econômicas e a cooperação da Venezuela, somando-se às mais de 930 medidas coercitivas unilaterais e extraterritoriais já aplicadas contra o povo venezuelano.
Ele destacou que esse projeto legislativo ‘representa uma ofensa grosseira e claramente premeditada, que visa manchar o nome do Libertador Simón Bolívar, uma figura fundamental e histórica da independência latino-americana’.
O texto destacou que o Pai Libertador da América deu sua vida à liberdade e à felicidade dos povos do Sul e foi profundamente anti-imperialista.
A Aliança exigiu o respeito à Carta das Nações Unidas e às normas do direito internacional, bem como à vontade dos povos livres, independentes e soberanos, orgulhosos dos feitos emancipatórios de seus líderes independentistas.
Ele lembrou que, há mais de 200 anos, o próprio Simón Bolívar advertiu que os Estados Unidos tentariam “atormentar a América com miséria em nome da liberdade”.
A ALBA-TCP convocou as “nações irmãs da América Latina e do Caribe e a comunidade internacional como um todo a condenar esse ato ilegal e a violação da soberania nacional”, que será um novo fracasso das pretensões imperiais de subjugar o povo irmão bolivariano e seu governo legítimo.
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