Marwan Al-Hams, diretor-geral dos hospitais de campanha, denunciou que “a ocupação (israelense) ataca deliberadamente o pessoal médico” no enclave costeiro, sob ataque desde 7 de outubro do ano passado.
Mais de mil membros do ministério, entre médicos e enfermeiros, foram assassinados no território desde o início do conflito, sublinhou.
Como exemplo da política israelita, citou a destruição do hospital Muhammad Youssef Al-Najjar, na província de Rafah, no sul.
Esse centro médico prestou serviços regularmente a cerca de 300 mil pessoas e a mais de um milhão e meio durante a guerra, destacou.
Al-Hams criticou os recentes ataques israelenses ao hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, uma área sob operação terrestre em grande escala durante 48 dias.
A este respeito, revelou que os militares assassinaram nas últimas horas as famílias de dois médicos daquele centro.
O mundo deve tomar uma posição clara contra as incursões israelitas e proteger o setor da saúde da palestina, disse ele.
Apelamos à comunidade internacional e às organizações humanitárias para que parem “esta guerra e genocídio contra o nosso povo”, sublinhou.
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