Num apelo ao povo, aquela organização sindical disse que a data marca o início da mais importante e contundente expressão de rebelião e resistência popular da história recente do país.
O comunicado recorda que a imposição de medidas antipopulares por parte do Governo de Iván Duque (2018-2022) com alterações fiscais, sanitárias e educativas, levou à coordenação da mobilização social com a formação do Comité Nacional de Greve e à unidade de ação com os jovens concentrados em pontos de resistência.
Da mesma forma, destacou que essa coordenação social e popular possibilitou o desenho coletivo de demandas, conseguiu a retirada de reformas prejudiciais e alguns triunfos sociais como o reconhecimento da matrícula zero para as camadas mais pobres da sociedade.
Ainda segundo a CUT, mostrou a contundência da luta organizada na Colômbia como parte da compreensão das complexidades do momento político e da necessária unidade dos diferentes destacamentos do movimento sindical, social, popular, étnico e político alternativo. forças.
O sindicato dos trabalhadores também lembrou como a ação popular foi respondida pela mais sangrenta repressão por parte da administração de Iván Duque, dos serviços de inteligência, das Forças Armadas e da Polícia.
Salientou que as represálias deixaram 87 pessoas assassinadas, 106 pessoas vítimas de violência de género, 1.905 feridas e outras 3.365 detidas, segundo o relatório apresentado por organizações de direitos humanos.
Neste ponto destacou que a luta popular abriu as portas para avançar na unidade que possibilitou a eleição da bancada de congressistas do Pacto Histórico e a conquista do Governo de Mudança liderado por Gustavo Petro e Francia Márquez.
Segundo a CUT, as ações deste dia constituirão um ato de reivindicação do feito popular, uma exigência de liberdade para os jovens detidos e um pedido de maior celeridade nas investigações sobre aqueles que reprimiram os manifestantes.
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