“É o acontecimento mais importante que conseguimos na YPFB nesses quatro ou cinco anos, é algo que talvez a população em geral não entenda, (…), que a YPFB 100 anos depois encontre o Subandino Norte, dá uma segunda expectativa à YPFB e ao país de ter outra era de hidrocarbonetos”, disse a autoridade.
Falando no Fórum Internacional sobre Hidrocarbonetos, Fertilizantes, Energias Renováveis e Alternativas, Dorgathen enfatizou a importância do poço de Investigação Estratigráfica Mayaya Centro-X1 (MYC-X1 IE), onde foi descoberto um sistema petrolífero na bacia Subandino Norte, município de Alto Beni, La Paz.
Segundo ele, foram encontrados 1,7 trilhão de pés cúbicos (TCF) no local, e acrescentou que, para acelerar a produção, serão perfurados os poços Mayaya Centro-X2 (MYC-X2), Mayaya Centro-X3 (MYC-X3) e Suapi-X1 IE (SAP-X1 IE).
Ele explicou que, como resultado da perfuração do poço Mayaya Centro-X1, “foram encontradas seis areias com boas detecções de gás, com boa interpretação em registros elétricos que nos disseram que temos zonas com potencial de hidrocarbonetos”.
“Fizemos os testes e, dos seis níveis que conseguimos testar, fomos bem-sucedidos em quatro”, disse ele.
Dorgathen reiterou que Mayaya é a “maior descoberta” da YPFB nos últimos tempos e dará “a chance, não de começar a migrar (mas) de continuar no sul subandino, mas de ter outra bacia onde também podemos olhar”.
O especialista reconheceu que “(…) a produção de gás natural está caindo, mas em cerca de quatro ou cinco anos começaremos a ter uma nova produção, a partir de uma bacia que permitirá pesquisas sísmicas e diferentes atividades exploratórias para novas áreas, com novo potencial”.
Embora o poço tenha descoberto 1,7 TCF em toda a área de Mayaya, é “relatado que ele tem um potencial de quase 7 TCF”.
“Descobrimos a estrutura do petróleo e isso é o mais importante: sabemos que há uma rocha geradora, sabemos que há uma rocha reservatório, sabemos que há um selo, há uma acumulação, há pressão, (portanto) temos um sistema petrolífero”, insistiu Dorgathen.
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