Raramente Washington aplica o Alerta de Não Viajar, porque só é utilizado em uma nação com uma guerra ativa, por enquanto a Ucrânia tem esse status, e algumas latitudes onde os cidadãos estadunidenses não são bem-vindos, assinalou o jornal digital Haiti Libre.
Recentemente, o governo dos EUA descreveu a situação de segurança no Haiti, onde as gangues estão agitando e martirizando a população civil, como imprevisível e perigosa.
Em 21 de outubro, um comboio de veículos blindados pertencentes à embaixada dos EUA no Haiti foi atacado por uma das gangues armadas.
Ninguém esperava isso dos bandidos, que circularam vídeos nas redes sociais dos utilitários esportivos dos EUA com buracos.
O incidente ocorreu na comuna de Tabarre, onde está localizada a representação diplomática de Washington.
Esse ataque foi considerado grave aqui, mas a embaixada informou que não houve mortes ou ferimentos entre os membros do comboio.
Em resposta a essa situação alarmante, a embaixada dos EUA emitiu um alerta para seus funcionários, avisando-os sobre certas rotas a serem evitadas na comuna de Tabarre para garantir sua segurança, informou o Kominotek News.
Em setembro, Washington reiterou que sua capacidade de cuidar de seus cidadãos que decidem viajar para o Haiti é limitada e desaconselhou a vinda para cá onde o alerta de alto perigo continua em vigor.
O país do norte lembrou que, desde março deste ano, a nação caribenha está em estado de emergência, e vários americanos foram roubados ou vítimas de outros crimes.
Os sequestros estão se espalhando e cidadãos americanos foram vítimas deles.
A Embaixada dos EUA não pode ajudá-los a entrar na República Dominicana por ar, terra ou mar.
Washington – lembram alguns meios de comunicação – é considerado aqui como o culpado pelo caos econômico, político e social no país caribenho, no qual interveio militarmente em 1915 e supostamente abandonou em 1934.
A maioria das armas e munições usadas pelos membros das gangues, que estão martirizando a população, vem dos Estados Unidos.
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