A norma prevê a implementação de um plano nacional de direitos humanos, administrado pelo Instituto Nacional de Estatística, para garantir a inclusão plena desse segmento da população, e a criação de um registro para contabilizar todos os indivíduos pertencentes a esse grupo étnico.
Inclui a incorporação da história afrodescendente nos programas educacionais do país, a implementação de sanções contra atos discriminatórios e iniciativas para promover um ambiente de igualdade e respeito.
A regulamentação desta lei foi possível graças ao trabalho de várias instituições do país sul-americano, coordenada pela Secretaria Nacional de Cultura.
Ao promulgá-la, o presidente Santiago Peña enfatizou que se busca garantir a participação plena das pessoas afrodescendentes nas diversas entidades públicas, fazer valer seus direitos e incorporar seu legado na história do Paraguai.
“Nosso governo está firmemente comprometido em tornar realidade a garantia constitucional da igualdade e em lutar decididamente contra a discriminação racial em todas as suas formas”, afirmou.
mem/ymr/bm