Um relatório da organização ambientalista Legambiente, apresentado em Roma durante a 17ª edição do Fórum Qualenergia, aponta que a tendência de construção destas instalações continua muito baixa, embora tenha ultrapassado o plano para este ano fixado em 16.109 megawatts depois de atingir 17 1.880 de 2021 a 2024.
Os especialistas da Legambiente encarregados desta investigação alertaram que ainda precisam ser instalados 61,4 gigawatts (GW) nos próximos seis anos, o que equivale a 10,2 GW anuais.
Em 2023, as novas instalações agregaram uma potência de seis gigawatts, enquanto em 2024 o valor oscila entre sete e oito GW, o que mostra que será muito difícil cumprir a finalidade proposta.
Trentino-Alto Adige é a região que mais se destaca pelos bons resultados, com 60,8 por cento do objetivo alcançado, mas as restantes ficam abaixo dos 35 por cento, enquanto as últimas posições são ocupadas pela Calábria, Sardenha e Molise, com 14,13,9. e 7,6 pontos percentuais de conformidade, respectivamente.
“A construção de novas centrais de energia renovável em Itália é um caminho difícil, cheio de obstáculos, obstrucionismo e burocracia”, afirmam os especialistas da Legambiente na sua análise.
Stefano Ciafani, presidente nacional da Legambiente, afirmou ao divulgar este documento que “para enfrentar a crise climática e reduzir a pesada conta energética, nosso país deve acelerar o passo com leis que facilitem a disseminação de sistemas de fontes limpas, em vez de penalizá-los ou excluí-los.
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