O grupo Cuba Sí, do Partido de Esquerda, organizou um evento de discussão no tradicional café-filosofia Voltaire, em Frankfurt, com o título “Subdesenvolvimento do Sul Global pela Direita, sanções econômicas à luz do direito internacional e dos direitos humanos”.
No início do evento, um representante do grupo Cuba Sí apresentou a história e os efeitos do bloqueio dos EUA contra Cuba, seguido por duas mensagens em vídeo de dois cubanos que relataram suas experiências pessoais e profissionais com o cerco econômico.
Um cidadão cubano que trabalha como marinheiro na Espanha explicou em particular as campanhas de desinformação dos EUA que ele observa do exterior nesse país ibérico.
Além disso, a vice-presidente de informações da Prensa Latina, Luisa María Gonzales, informou por videoconferência sobre a dificuldade do trabalho da imprensa devido ao bloqueio. Em particular, ela explicou as dificuldades em fazer pagamentos aos correspondentes no exterior.
Heiner Fechner, copresidente da IALANA Alemanha, qualificou as medidas punitivas unilaterais a partir de uma perspectiva marxista e pós-colonial e fez referência à estrutura jurídica internacional.
Fechner argumentou que as sanções são um instrumento usado pelo Norte global para fazer valer seus próprios interesses econômicos e políticos.
Além disso, sanções unilaterais, sem um mandato da ONU, são sempre contrárias ao direito internacional, disse Fechner.
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