A província de Benguela será a anfitriã da reunião sobre a iniciativa, que envolve a infraestrutura rodoviária e ferroviária entre Angola, a RDC e a Zâmbia, através da qual os minerais estratégicos serão transportados.
Espera-se que ele beneficie toda a região, pois a partir do território zambiano de Ndola há conexões ferroviárias para os portos do Oceano Índico de Dar es Salaam (Tanzânia), Beira (Moçambique) e Durban (África do Sul).
O contrato de concessão, concedido à Lobito Atlantic Railway (LAR), com capital europeu e norte-americano, tem duração de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 20 anos, e prevê a construção e a operação de dois terminais de carga para apoiar os serviços ferroviários e a gestão do porto mineral na costa leste da Baía do Lobito.
Angola e os Estados Unidos atribuem grande importância ao projeto e insistem que ele será uma fonte de emprego e desenvolvimento para todas as comunidades pelas quais passa.
Em uma entrevista recente ao New York Times, o presidente angolano João Lourenço defendeu o investimento no Corredor do Lobito e disse que ele é muito mais do que uma linha ferroviária para transportar minerais, pois ajudará a facilitar a movimentação de produtos agrícolas e industriais dessas regiões.
A cúpula ocorre no contexto de uma visita ao país do presidente dos EUA, Joe Biden, que chegou na segunda-feira e conclui suas atividades na quarta-feira.
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