De acordo com a “Emergency Lawyers Initiative”, uma organização não governamental sudanesa, o bombardeio, atribuído ao exército, foi realizado no dia anterior contra um vilarejo a 180 quilômetros a oeste da capital da província, El Fasher.
A ONG acrescentou que esse crime é uma violação flagrante do direito humanitário internacional, que proíbe ataques a civis e reuniões pacíficas.
Ele também acusou o exército de atacar vários pontos da cidade de Nyala, a capital de Darfur do Sul.
Também foi anunciado hoje que uma nova pesquisa da Human Rights Watch (HRW) alega que o grupo paramilitar sudanês Rapid Support Forces (RSF) matou 56 pessoas e estuprou 79 mulheres e meninas durante uma série de ataques a duas aldeias no estado de Kordofan do Sul, no Sudão, entre dezembro de 2023 e março de 2024.
A HRW denunciou esses eventos como crimes de guerra e pediu que a ONU e a União Africana enviassem urgentemente uma missão para proteger os civis no Sudão.
A nação africana está envolvida em uma guerra interna desde meados de abril do ano passado, quando as disputas de poder entre o chefe do exército Abdel Fatah al-Burhan e o líder da RSF, Mohamed Hamdan Daglo, explodiram depois que o país sofreu golpes militares em 2019 e 2021.
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