A exibição será às 15h00, hora local, na sala Chaplin, e o filme concorre na Primeira Competição de Ópera.
É estrelado por Irandhir Santos e Priscilla Vilela, Maycon Douglas, Jully Fabielly e Cauãn Eduardo.
A trama acompanha o colapso de uma família, enquanto chegam as enchentes na região amazônica e a água engole a casa.
O drama e o conflito estão na insistência de Vicente (Irandhir Santos) em permanecer ali, devido à sua determinação em manter intacta a fazenda que pertencia a seu pai.
Diante da situação, chega o momento em que não há mais lógica racional para a resistência de Vicente em deixar o local, e só depois que uma tragédia atinge a família é que os personagens começam a tomar outros caminhos.
Conforme afirmou o diretor após a estreia do filme no Brasil neste ano, o tema principal é a resiliência, a capacidade do povo amazônico de se adaptar aos ciclos, às intempéries da natureza e às incertezas, mesmo diante de grandes desafios.
Aqui se mostra a Amazônia dos ribeirinhos, do cotidiano cinza e palha, da mata velha e molhada, das águas escuras ou lamacentas dos rios, lagos e igapós.
Tudo isso com tons que poderiam expressar a angústia de ser filho e prisioneiro de um dos ambientes mais exuberantes e importantes do planeta, segundo Christiane García.
O 45º Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana, com mais de 250 obras expostas, decorre até este domingo e na sexta-feira serão entregues os prémios Coral aos vencedores.
Esta edição apresenta 110 títulos em competição, 29 roteiros inéditos e 30 pôsteres.
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