Em sua nota, a OPC expressou sua indignação e tristeza com o que aconteceu no cais Jérémie, em Cité Soleil.
“Esses atos desumanos (…) constituem uma violação flagrante dos direitos humanos e uma afronta à dignidade humana”, denunciou a organização.
Os idosos, que tanto contribuíram para a sociedade, merecem respeito e proteção, e não serem vítimas de violência inaceitável. Esse massacre é um ato bárbaro que não pode ficar impune, enfatizou o texto da OPC citado pela versão on-line do Le Nouvelliste.
Esse comunicado da OPC foi emitido em meio à consternação do público haitiano com o hackeamento até a morte de 184 idosos por uma gangue cujo líder foi influenciado por um sacerdote vodu.
O filho do gângster Micanor Altes, conhecido como Wa Mikano, estava morrendo, e o líder religioso lhe disse que seu infortúnio se devia ao fato de que os praticantes de bruxaria lançaram um feitiço mortal em seu descendente e o deixaram doente até a morte.
Esse menino morreu e seu pai, como vingança, procurou todos os feiticeiros que pôde e, com sua gangue e facões, matou esses idosos, disse a Rede Nacional de Direitos Humanos no Haiti em um relatório preliminar.
O massacre começou no sábado e culminou no domingo no setor Wharf Jeremie de Cité Soleil, em Porto Príncipe.
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