De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas (NSO), em novembro a economia manteve um desempenho positivo, impulsionado pela implementação de políticas macroeconômicas.
A produção doméstica de grãos totalizou 706,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior, ultrapassando pela primeira vez a marca de 700 milhões de toneladas.
A área cultivada aumentou 0,3%, enquanto o rendimento por unidade aumentou 1,3%.
No setor industrial, o valor agregado das empresas de escala significativa cresceu 5,4% em relação ao ano anterior em novembro, com o ritmo mais rápido na fabricação de equipamentos e de alta tecnologia.
A produção de veículos elétricos, robôs industriais e circuitos integrados registrou aumentos de 51,1%, 29,3% e 8,7%, respectivamente.
O setor de serviços também registrou um crescimento de 6,1% em seu índice de produção, com ganhos notáveis em tecnologia da informação, serviços financeiros e atividades de leasing e negócios.
De acordo com os dados, o índice de atividade comercial nesse setor atingiu 50,1%, refletindo um dinamismo contínuo.
As vendas no varejo totalizaram 4,37 trilhões de yuans (US$ 607,2 bilhões) em novembro, um aumento de 3% em relação ao ano anterior, com forte impulso na renovação de bens de consumo.
Por outro lado, as vendas on-line foram responsáveis por 26,7% do total, o que os especialistas interpretaram como um sinal de consolidação nesse campo.
O investimento em ativos fixos cresceu 3,3% entre janeiro e novembro, com os setores de manufatura e de alta tecnologia se destacando com aumentos de 9,3% e 8,8%, respectivamente.
No entanto, o investimento em imóveis caiu 10,4%, embora com uma redução na magnitude do declínio.
O comércio exterior manteve um crescimento de 1,2% em novembro, com as exportações aumentando em 5,8%.
No acumulado do ano, as exportações de produtos eletrônicos aumentaram 8,4%, reforçando seu peso na estrutura comercial.
A taxa de desemprego urbano ficou em 5,0% em novembro, em linha com o mês anterior.
De modo geral, a economia chinesa mostrou sinais de estabilização e crescimento em novembro, embora os desafios internos e externos permaneçam.
As autoridades enfatizaram a necessidade de consolidar a recuperação por meio de reformas, abertura e expansão da demanda interna, a fim de garantir que as metas econômicas e sociais do ano sejam atingidas.
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