Ele também informou em uma reunião de altos funcionários do Ministério da Defesa em Moscou, com a participação do presidente Vladimir Putin, que o número total de baixas do exército ucraniano desde o início da operação militar russa chegou a um milhão de soldados.
De acordo com Belousov, mais de 58.000 unidades de armas inimigas, incluindo 18.000 de produção estrangeira, foram destruídas em 2024 na área da operação militar russa.
Ele acrescentou que, neste ano, o sistema de defesa aérea abateu 86 mísseis britânicos Scalp/Storm Shadow, 215 mísseis balísticos Atacms, 1.629 projéteis de lançadores múltiplos de mísseis Himars e mais de 27.000 drones.
A Rússia está realizando uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, que, segundo o presidente Vladimir Putin, visa proteger a população do “genocídio do governo de Kiev”.
Ele também procura lidar com os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao leste.
Em junho passado, Putin formulou várias condições essenciais para a abertura de negociações de paz, em especial a retirada das tropas ucranianas de quatro novos territórios russos, a saber, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie.
A Ucrânia também deve desistir de ingressar na OTAN e manter seu status neutro, não alinhado e não nuclear; e todas as sanções contra a Rússia devem ser suspensas.
mem/gfa/bm