Em um comunicado de imprensa, o órgão de 15 membros reafirmou seu apoio ao enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, para facilitar esse caminho, que também deve proteger e permitir que o povo determine seu próprio futuro de forma pacífica, independente e democrática.
O Conselho expressou seu compromisso com a soberania, a independência, a unidade e a integridade territorial da Síria, que ele pediu que a comunidade internacional respeitasse.
Ao mesmo tempo, reconheceu a necessidade de a Síria e seus vizinhos se absterem de qualquer ação ou interferência que possa prejudicar a segurança uns dos outros.
O comunicado também incentivou o combate ao terrorismo na nação árabe e relembrou as obrigações de todas as partes sob as resoluções relevantes do Conselho de Segurança relacionadas à luta contra o terrorismo.
Nesse sentido, o principal órgão de paz do mundo enfatizou a importância de impedir que o Estado Islâmico e outros grupos terroristas restabeleçam suas capacidades e obtenham refúgios seguros.
A Síria deve obedecer a todas as resoluções relevantes do Conselho sobre armas não convencionais”, acrescentou o texto, pedindo cooperação com os esforços internacionais.
A nota pediu respeito aos direitos humanos, bem como a permissão e facilitação do acesso humanitário, um elemento que ela pediu que fosse reforçado em vista das necessidades iminentes da população.
O fórum confirmou seu apoio à Força de Observação de Desengajamento da ONU e à implementação de seu mandato no território sírio de Golã, onde pediu a interrupção de “qualquer atividade que possa colocar em risco a segurança das forças de paz e de sua infraestrutura”.
Também pediu respeito ao Acordo de Desengajamento de 1974, incluindo os princípios relacionados à Área de Separação, a fim de manter a calma e reduzir as tensões.
arc/ebr/glmv