Em uma declaração, o Colectivo #HaitianosRD, o Movimiento de Mujeres Dominico-Haitianas (Mudha) e as Asociaciones Solidarias de Obreros Migrantes de La Línea Noroeste (Asomilin), entre outros, conclamaram as pessoas a se unirem em defesa de sua dignidade.
O jornal Acento informou que a greve será realizada na quarta-feira, por ocasião da comemoração do Dia Internacional dos Migrantes, estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000.
Os grupos pediram apoio para o protesto pacífico, que eles chamaram de “Um dia sem migrantes”.
Os manifestantes estão pedindo o fim das deportações em massa, que parem de obstruir a regularização da migração, que paguem pensões aos trabalhadores aposentados da cana-de-açúcar que pagaram contribuições para a previdência social durante décadas e que respeitem os princípios de igualdade salarial.
Eles também exigem liberdade de associação para os trabalhadores imigrantes haitianos e “o fim dos discursos de ódio das autoridades contra os trabalhadores da nação vizinha, reconhecendo sua contribuição para a economia nacional”.
A greve também é organizada pelo Movimento Sociocultural para o Trabalho Humanitário e Ambiental (Mosctha), a Liga Internacional Haitiana (Lihaiti), o Comitê de Defesa da Comunidade de Las Terrenas e o Conselho para Migração e Diáspora Internacional Haitiana (Comidih).
O jornal Acento disse que as organizações reafirmaram no comunicado que a força de trabalho imigrante sustenta “o crescimento econômico, especialmente nos setores de agricultura, construção e serviços” na República Dominicana.
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