A diretora provincial da Saúde, Adelaida Malavo, explicou que este é um dos dois pacientes suspeitos que o território identificou nos meses de novembro e dezembro, o que foi confirmado através de exames laboratoriais.
O paciente encontra-se isolado e a receber cuidados médicos, enquanto Malavo garantiu que foram tomadas todas as medidas higiénico-sanitárias de desinfecção e prevenção para evitar a propagação da doença.
O caso Mpox foi registrado num cidadão angolano residente no município de Maquela do Zombo, que faz fronteira com a República Democrática do Congo, país mais afetado pela epidemia.
Em novembro, Angola confirmou os dois primeiros pacientes com a doença, uma mãe congolesa de 28 anos e a sua filha de dois anos.
Ambos foram internados no Centro de Tratamento de Endemias e Pandemias, com condições clínicas satisfatórias.
O Ministério da Saúde divulgou então um comunicado no qual indicava à população que em caso de febre, dor de cabeça, dores musculares ou articulares; de gânglios linfáticos aumentados e erupções cutâneas generalizadas, entre outros, dirija-se imediatamente à unidade de saúde mais próxima.
Salientou ainda que a Mpox é transmitida de pessoa para pessoa, através do contato próximo com secreções, com lesões cutâneas de alguém infetado ou com objetos ou superfícies contaminadas; Além de especificar que o período de incubação da doença varia de cinco a 21 dias.
Recomendaram que a população adote e reforce medidas de prevenção para reduzir o risco de transmissão da doença, incluindo práticas de higiene como a lavagem frequente das mãos e o uso de desinfectante em áreas públicas e residências.
Alertaram ainda para evitar contato físico com pessoas que apresentem sintomas e sinais de Mpox, bem como com materiais e utensílios por elas utilizados; mas se necessário, devem ser utilizados equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas.
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