Numa década duplicou e avança em ritmo acelerado entre a população, afirmou a Fundação para o Desenvolvimento do país numa análise de casos de 2010 a 2019, procurando propor soluções para este e outros problemas.
No primeiro, havia 633 hipertensos por 100 mil habitantes, enquanto 10 anos depois o número subiu para 1.041, sublinhou a entidade, com base em dados do Ministério da Saúde.
Baja Verapaz, Chiquimula, El Progreso, Centro e Nordeste da Guatemala, Izabal, Jalapa, Jutiapa, Zacapa e Santa Rosa tiveram as maiores taxas de prevalência da doença em 2019, observou.
Dos casos detectados, 75 por cento correspondiam a mulheres com mais de 70 anos, sublinhou no relatório apresentado numa mesa de diálogo com vários sectores.
O Instituto de Segurança Social da Guatemala tratou 148.117 pacientes com a doença em 2010 e o número subiu para 214.321 uma década depois, acrescentou a entidade.
Os autores da pesquisa apontaram que o manejo clínico adequado desses pacientes pode ajudar a reduzir os efeitos negativos da hipertensão, causadora de doenças cardiovasculares.
Este, juntamente com o diabetes mellitus, o segundo mais impactante, são evitáveis através da modificação do risco, alertaram no texto.
Chamaram de imperativo que sejam desenvolvidos planos, programas e projetos que contribuam para a sua diminuição.
“A melhor decisão é a prevenção”, observou Carmen Salguero, coordenadora da Comissão de Saúde da Fundação para o Desenvolvimento da Guatemala.
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