“Quanto ao assassinato do general Kirilov, ele foi cometido de uma forma perigosa para a vida de muitos”, disse Putin durante uma grande conferência de imprensa combinada com uma linha direta com o público, realizada na quinta-feira no Gastinni Dvor, na capital russa.
O líder da nação eurasiática também destacou que as autoridades ucranianas cometeram repetidamente tais crimes contra muitos cidadãos russos.
Em 17 de dezembro, Kirilov morreu em decorrência de uma explosão do lado de fora de sua residência na Ryazansky Avenue, no leste de Moscou.
O dispositivo explosivo, com uma potência equivalente a 200 gramas de trilite, de acordo com informações preliminares, foi colocado em uma scooter elétrica estacionada na entrada do edifício.
Foi aberto um processo criminal por assassinato, ataque terrorista e tráfico ilegal de armas e munições.
De acordo com o Comitê Investigativo Russo, o autor do atentado é um cidadão do Uzbequistão, recrutado pela inteligência ucraniana e a quem foram prometidos US$ 100.000 e residência em um país da UE.
Nascido em 13 de julho de 1970, Kirilov ganhou muita visibilidade na mídia nos últimos anos por acusar repetidamente a Ucrânia e os Estados Unidos de preparar ataques com armas químicas e biológicas.
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