Pelo menos oito veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, viajavam no viaduto de 533 metros sobre o rio Tocantins, que liga os estados do Maranhão (nordeste) e Tocantins (centro), quando desabou.
Os corpos encontrados em um caminhão são de um homem de 43 anos e uma mulher de 53 anos, segundo a Polícia Militar do Tocantins.
Com a localização, o número de mortos confirmados subiu para seis, incluindo três mulheres, dois homens e uma criança. Pelo menos 10 pessoas ainda estão desaparecidas.
As buscas no deslizamento enfrentam dificuldades devido à suspeita de contaminação da água, já que três caminhões com 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, caíram no Tocantins.
A operação envolve equipes da Polícia Federal, dos estados do Tocantins, Maranhão e Pará, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal e da Marinha.
A Polícia Militar do Tocantins continua atuando no local para apoiar a segurança e o controle da área, reafirmando seu compromisso com a sociedade e prestando apoio às famílias afetadas por essa fatalidade”, informou a polícia.
As autoridades ainda estão investigando o que pode ter causado o colapso da estrutura, que desabou por volta das 14h50 (horário local) de 22 de dezembro.
Durante o incidente, vídeos postados nas mídias sociais mostraram pelo menos dois caminhões sendo engolidos depois que a ponte cedeu.
A ponte, que ficou completamente bloqueada, será reconstruída e entregue em 2025, informou o governo federal.
O investimento será de 100 milhões de reais (cerca de 16 milhões de dólares).
O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse na segunda-feira que o Executivo decretará situação de emergência para abreviar todos os procedimentos administrativos.
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