O porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, Orlando Mudumane, também pediu à população, por meio da imprensa, que forneça informações sobre o paradeiro desses prisioneiros fugitivos, muitos dos quais são considerados altamente perigosos.
De acordo com a fonte, citada pelo Jornal Notícias, na noite de 25 deste mês, após motins, 1.450 detentos fugiram da prisão, dos quais pelo menos 150 já foram presos e devolvidos às suas celas.
Os órgãos de segurança de Moçambique expressaram publicamente o temor de que a presença contínua desses criminosos em cidades como Maputo poderia levar ao aumento da violência, já que muitos deles foram condenados por crimes como terrorismo, sequestro e extorsão.
A fuga dos detidos na prisão, que abriga cerca de 2.500 presos, ocorreu quando o país africano vivia seu terceiro dia consecutivo de manifestações de rua, após o anúncio dos resultados finais das eleições, contestados por setores da oposição política que consideram que as eleições foram fraudulentas.
Anteriormente, o Conselho Constitucional proclamou Daniel Chapo, um candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique, o vencedor da eleição com 65,17% dos votos em disputa.
Por sua vez, o candidato à presidência pelo Partido Podemos, Venancio Mondlane, contestou os resultados, ficando em segundo lugar com 22% das cédulas. Dois outros candidatos ficaram abaixo de 10%.
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