Em um comunicado, a organização de esquerda disse que Washington e seus aliados são cúmplices dos crimes cometidos pelo governo de Benjamin Netanyahu.
Nesse sentido, denunciou a morte ontem de cinco comunicadores do canal de satélite Al-Quds Al-Youm quando uma aeronave abriu fogo contra um veículo de transmissão externa dessa estação de televisão no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.
Esses assassinatos representam “uma tentativa miserável de obscurecer a verdade e esconder os crimes de genocídio contra nosso povo”, disse o partido.
Em resposta, a PFLP pediu às instituições jornalísticas e de direitos humanos internacionais que condenassem os assassinatos e tomassem medidas urgentes contra Israel.
As forças armadas israelenses negaram que os mortos fossem jornalistas e os acusaram de serem militantes da Jihad Islâmica, o que foi negado pelo departamento de mídia das autoridades na Faixa de Gaza.
A agência revelou os nomes dos mortos: o fotojornalista Ayman Al-Khadi e os jornalistas Faisal Abu Al-Qumsan, Muhammad Al-Ladaa, Fadi Hassouna e Ibrahim Al-Sheikh Ali.
Lembrou também que mais de 190 trabalhadores do setor foram mortos no enclave costeiro desde o início do conflito, em outubro de 2023.
npg/rob/jb