Paris, 29 dez (Prensa Latina) Pretensiosa, talvez, com argumentos a favor também; Estrasburgo, a pitoresca cidade do leste da França, reivindica para si o título de “Capital do Natal”, e, para dizer a verdade, a cidade alsaciana se esforça para merecer tão elevada classificação.
A celebração anual que comemora o nascimento de Jesus impregna o final de novembro e praticamente todo o mês de dezembro com um espírito festivo, em uma competição não declarada de luzes, decorações e, é claro, os tão aguardados mercados de Natal e árvores de Natal.
Na Europa, cidades como Colônia e Dresden, na Alemanha, Viena, Salzburgo e Innsbruck, na Áustria, Zagreb, na Croácia, Genebra e Zurique, na Suíça, Edimburgo, na Escócia, Gdansk, na Polônia, Praga, na República Tcheca, Helsinque, na Finlândia, e Manchester, na Inglaterra, entre muitas outras, são famosas por sua atmosfera festiva nessa época do ano.
No entanto, a cidade francesa de origem romana e alma alemã insiste em reivindicar a coroa do festival, ajudada por seu impressionante centro histórico, o animado bairro La Petit France, a catedral de Notre-Dame, suas pontes e as típicas casas coloridas em estilo enxaimel, muitas delas decoradas com uma engenhosidade especial.
A magia vem ao anoitecer, quando a primeira parada é a Place Kléber, com sua árvore de abeto de 30 metros de altura, as lojas e chalés que oferecem artesanato, vinho quente e pratos típicos, desde especialidades de salsicha até berewecke (pão de Natal), maennele (doces em forma de boneca) e bredle, um doce caseiro com receitas guardadas com ciúmes.
Outra atração imperdível é a catedral, que é o ponto central do antigo mercado de Natal St. Klausenmarkt (São Nicolau), que remonta à Idade Média.
Mercados desse tipo são certamente o epicentro das comemorações, mas luzes, decorações e guirlandas estão por toda parte em Estrasburgo, que recebe cerca de dois milhões de visitantes por ano durante a época festiva. Tantas pessoas não podem estar erradas!
(Extraído da Orb)