Observou que nos últimos dias vários desses trabalhadores, conhecidos como Zama Zamas, abandonaram voluntariamente os poços desativados em Stilfontein, indicando que têm a capacidade de fazê-lo de forma independente.
A mensagem acrescentou que, ao contrário das alegações de que os suprimentos de alimentos subterrâneos acabaram há meses, as evidências sugerem que os mineiros só recentemente tiveram acesso aos suprimentos.
A mensagem também dizia que o governo não autorizou nenhuma entrega oficial de ajuda a pessoas envolvidas em atividades ilegais, acrescentando que os relatórios indicam que os suprimentos existentes são controlados por sindicatos clandestinos.
“A noção de que os mineiros ainda estão presos somente por causa das ações da polícia é enganosa”, disse a nota, observando que o Serviço de Polícia da África do Sul (SAPS) implementou medidas para proteger a área e impedir novas atividades ilegais.
No entanto, acrescentou, foram criados pontos de saída para permitir que os mineiros cheguem à superfície com segurança e enfrentem processos legais.
“Os mineiros têm os meios para sair de forma independente (…). A posição do governo é defender o estado de direito; portanto, embora não forneça assistência imediata para facilitar as atividades ilegais, foram adotadas medidas para garantir a segurança e o tratamento humano daqueles que decidem ir à superfície”, enfatizou.
A nota ressaltou que o SAPS e outras agências do governo estão comprometidos com a transparência e continuarão a se atualizar sobre a situação.
Ela enfatizou que o governo sul-africano continua firme em seus esforços para lidar com as atividades de mineração ilegal, que representam riscos significativos para as pessoas envolvidas e para a comunidade em geral.
Ele explicou que operações como a “Vala Umgodi” (fechar as minas) são realizadas para reabilitar minas abandonadas e evitar mais exploração ilegal, além de abordar os problemas socioeconômicos subjacentes que contribuem para esse fenômeno, incluindo o desemprego.
“Não podemos permitir uma situação em que o governo seja tomado como refém. Até o momento, todas as diretrizes da Corte foram cumpridas, inclusive o fornecimento diário permitido de alimentos”, disse o comunicado.
Ele especificou que o SAPS está trabalhando em estreita colaboração com todas as partes interessadas para tentar remover os mineiros ilegais.
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