Um estudo do Banco Mundial (BM) constatou que 74 dos beneficiários dos subsídios para consumo de energia, água e GLP não são pobres.
O documento analisado em um artigo do jornal El Mundo indicou que, em 2009, os programas sociais beneficiaram 8% das famílias pobres em El Salvador, número que caiu para 3,7% uma década depois, em 2019.
O BM, de acordo com o jornal, destacou que há vários programas sociais que precisam ser reformulados para aumentar sua eficácia e eficiência, bem como para melhorar “seu escopo, escala e cobertura”.
Esse quadro é latente quando pelo menos 800.000 salvadorenhos precisarão de assistência humanitária em 2025, de acordo com estimativas da ONU.
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) estimou que cerca de 818.700 pessoas precisarão de assistência no próximo ano, apesar da redução desse número nos últimos anos.
O número caiu em 2024, quando inicialmente mais de 1,1 milhão de pessoas eram carentes. O histórico do escritório mostra que, entre 2021 e 2022, esse setor da população totalizou 1,7 milhão de indivíduos.
Ele também argumentou que o programa “Bono primera infancia y educación” é o mais bem direcionado, embora tenha “baixa cobertura” e precise de um aumento na alocação orçamentária para aumentar seu alcance.
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