Antes disso, no dia 15 do mesmo mês, a Comissão Eleitoral informará os resultados provisórios, sujeitos aos resultados conclusivos no que é considerado o primeiro passo para a entrega do poder a um governo civil pelos militares que atualmente o detêm.
O referendo, convocado para eleger os 188 legisladores que comporão a nova Assembleia Nacional, foi prejudicado por um boicote dos partidos de oposição, cujos líderes alegam que os militares não supervisionaram a condução de um processo confiável.
Essa é a primeira disputa eleitoral no Chade nos últimos 13 anos, durante os quais o país foi governado pelo general Idriss Deby e, após sua morte em combate com grupos islâmicos, por seu filho, Mahamat Deby.
O Chade está entre os países africanos que, nos últimos dois anos, romperam seus laços militares com a França, a antiga metrópole, e também se recusou a se curvar à exigência de Paris e dos EUA de condenar a operação militar russa no Donbass.
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