A paralisação do abate nos frigoríficos, pela segunda vez em poucos dias, faz parte do conflito que o sindicato vem enfrentando desde novembro em repúdio à falta de acordo nas negociações coletivas entre empregadores e trabalhadores.
A Foica decidiu não participar das convocações para votação do reajuste salarial pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTSS), entendendo que será o governo que decretará o reajuste por decreto.
O grupo sindical considerou que “as rodadas do conselho salarial são para negociar, não para decretar” e, consequentemente, eles farão uma greve “em defesa da negociação coletiva e dos conselhos salariais”.
O presidente da Foica, Martin Cardozo, negou as alegações comerciais de que a paralisação afetaria o fornecimento de churrasco para a temporada de festas.
A esse respeito, ele garantiu que as fábricas que estão fechando são exportadoras e que sua participação no fornecimento ao mercado local é mínima.
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