Uma conferência virtual, realizada ontem e por ocasião do 64º aniversário do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), foi o lançamento da Maratona, promovida pela Rede Continental de Solidariedade a Cuba e Causas Justas, e pelo ICAP.
Durante 2025, o IX Encontro Continental de Solidariedade a Cuba será realizado no México de 9 a 12 de outubro, e o Colóquio Internacional Pátria será realizado em março em Havana, disseram os organizadores.
Da mesma forma, cada país se encarregará de organizar eventos e convocatórias de atos de apoio ao maior arquipélago antilhano, como o 25º Encontro Nacional de Solidariedade a Cuba no Panamá, previsto para fevereiro na província de Los Santos (oeste).
O programa de atividades que já está em andamento tem entre seus objetivos o fortalecimento da integração regional, centrado na defesa da Revolução Cubana contra o bloqueio econômico e outras políticas hostis do governo dos EUA em relação à ilha.
Milagro Rivera e Norberto Chapman, diretores da Rede e do comitê organizador da Maratona de Amor a Cuba, e representantes de grupos de solidariedade, também reafirmaram o objetivo de exigir a exclusão desse país da lista dos EUA de supostos patrocinadores do terrorismo.
Eles também pediram o envolvimento de movimentos feministas, ambientalistas e outros para aumentar as doações e o apoio de brigadas de solidariedade, entre outras ações.
O enfrentamento à guerra midiática contra a ilha caribenha, a articulação com mais pessoas que apoiam o discurso anti-bloqueio e a extensão dessa causa a todas as nações do continente africano estão entre os objetivos da Maratona Amor a Cuba.
Por sua vez, o presidente do ICAP, Fernando González, agradeceu de Havana o apoio para que a luta de Cuba continue transcendendo as fronteiras. Ele também destacou o
contexto de hostilidade em relação à ilha diante do retorno à Casa Branca do ex-presidente Donald Trump (2017-2021).
“A maratona solidária reafirma que Cuba não está sozinha e que ‘TumbbaelBloqueo’ não é apenas um rótulo na esfera digital e comunicativa, é a determinação de muitas pessoas no mundo de acompanhá-la para acabar com essa política imperial”, disse González. lam/lld/jb