O renomado atleta do vilarejo de Chuachalí, Tecpán, departamento de Chimaltenango, que ficou em 66º lugar em Paris depois de enfrentar uma doença grave, disse ao jornal nacional Prensa Libre que terminar 2024 fazendo o que mais gosta é um presente de Deus.
“Estou muito motivado para correr a São Silvestre; darei o meu melhor, como sempre. Sinto que estou recuperando meu nível. Estou com 95%, e isso é muito bom para começar 2025 com mais força”, disse González, que largará como um dos favoritos.
A emblemática corrida terá início às 14h30, horário local, no estádio Doroteo Guamuch Flores, na capital, e os participantes correrão pela Avenida Reforma, El Obelisco e Avenida Las Américas até a rua 15.
Na volta, farão o mesmo percurso e terminarão os 10 quilômetros mais uma vez no colossal estádio da zona 5, anteriormente conhecido como Olímpico de la Revolución (1950-1959).
Essa edição, segundo analistas, promete manter o espírito festivo (alguns usarão fantasias criativas) e encerrar o último dia de 2024 com um bom toque de energia e entusiasmo.
Realizada desde 1957 no país, os últimos vencedores na categoria livre foram José Carlos González, com um tempo de 29 minutos e 11 segundos, à frente de Williams Julajuj e José Pirir.
Entre as mulheres, Viviana Aroche cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, com 33:58, à frente de Sandra Raxón, e o terceiro lugar foi conquistado por Leydi Pocón.
Ambos campeões repetiram a vitória de 2022, enquanto “El Chino” González somou sua terceira vitória na corrida.
Outro atleta olímpico, José Amado García, aparece como o mais bem-sucedido na história da São Silvestre nesse território centro-americano, com 10 vitórias.
Na categoria feminina, Merlin Chalí, originária de Amatitlán, conquistou o primeiro lugar 12 vezes.
Dessa forma colorida, o ano do atletismo na Guatemala chegará ao fim e será no próximo domingo, 5 de janeiro, quando alguns dos atletas voltarão a correr na 41ª Carrera del Ingeniero.
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