A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, destacou que o RCEP é o maior acordo de livre comércio do mundo em termos de população, comércio e potencial de desenvolvimento.
Ela observou que esse acordo oferece oportunidades de mercado significativas para seus membros e fortalece a confiança na cooperação multilateral.
De acordo com uma pesquisa do Banco Asiático de Desenvolvimento, o RCEP poderia gerar um crescimento econômico de US$ 245 bilhões e criar 2,8 milhões de empregos na região até 2030.
“A China, como a maior economia do RCEP, continuará a implementar o acordo de forma abrangente e de alta qualidade, impulsionando o aprimoramento do livre comércio na Ásia-Pacífico e promovendo o desenvolvimento compartilhado e a prosperidade na região”, disse a porta-voz.
Desde sua entrada em vigor, o RCEP trouxe benefícios como tarifas reduzidas, procedimentos alfandegários simplificados e facilitação de comércio e investimento.
O tratado também ajudou a consolidar cadeias estáveis de fornecimento e produção na região e a promover um novo nível de desenvolvimento econômico de alta qualidade, disse Pequim.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, como presidente rotativo do RCEP este ano, a China contribuiu para otimizar seus benefícios na região.
Dados oficiais mostraram que, durante os primeiros nove meses de 2024, o comércio entre Pequim e os países participantes do acordo atingiu 9,63 trilhões de yuans (cerca de US$ 1,35 trilhão), um crescimento anual de 4,5%.
A maior área de livre comércio do mundo exclui os Estados Unidos e inclui 15 países que desfrutam de tratamento preferencial em tarifas, investimentos e cooperação econômica.
Além da China, o RCEP inclui a Austrália, a Coreia do Sul, o Japão e a Nova Zelândia, bem como os países da Asean: Myanmar, Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã.
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