7 de January de 2025
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Equador em campanha eleitoral com um candidato-presidente

Equador em campanha eleitoral com um candidato-presidente

Quito, 6 jan (Prensa Latina) O Equador continua hoje em campanha frente às eleições gerais de 9 de fevereiro, enquanto Daniel Noboa mantém a dualidade de ser presidente e também um dos candidatos à presidência.

Esse fato levantou questões sobre a suposta violação do artigo 93 do Código da Democracia, segundo o qual aqueles que buscam a reeleição devem tirar uma licença não remunerada.

O executivo argumenta que não é obrigatório que o presidente deixe o cargo para a campanha porque ele não está buscando a reeleição, já que chegou ao poder para completar o mandato do ex-presidente Guillermo Lasso.

O Código da Democracia, que rege o processo eleitoral no país, também proíbe que funcionários, assim que registrarem sua candidatura, participem da inauguração de obras ou outras atividades financiadas com recursos públicos.

Nesse contexto, ontem, primeiro dia da campanha, o chefe de Estado cumprimentou seus partidários de uma sacada do Palácio Carondelet, a sede do Executivo.

De lá, garantiu que “em cinco semanas venceremos” e afirmou que seu governo não se renderia aos “golpistas”.

“Devemos estar vigilantes, porque esta não é apenas uma eleição, é uma luta contra a desigualdade, contra o passado, contra o tráfico de drogas, o crime e a indolência”, disse ele em um breve discurso.

Noboa é um dos 16 candidatos à presidência e, como não solicitou licença, teria a vantagem do poder para buscar votos, advertiu a legisladora do RC e ex-chefe da Assembleia Nacional, Viviana Veloz, no dia anterior.

De acordo com as pesquisas, o governante, líder do movimento Ação Democrática Nacional, e a candidata da Revolução Cidadã, Luisa González, estão liderando as pesquisas antes das próximas eleições gerais, quando também serão eleitos membros da assembleia e parlamentares andinos.

O Conselho Nacional Eleitoral evitou emitir um esclarecimento sobre a questão da licença obrigatória e o vice-presidente do órgão, Enrique Pita, disse que caberia ao Tribunal de Disputas Eleitorais decidir sobre o assunto, no caso de uma reclamação formal.

Juristas equatorianos, como o advogado constitucionalista André Benavides, advertiram que a não observância das regras teria consequências eleitorais e criminais para os candidatos e até mesmo constituiria motivo para o impeachment do presidente.

A decisão de Noboa de não solicitar uma licença tem como pano de fundo a disputa com a vice-presidente, Verónica Abad, que deveria substituí-lo no cargo enquanto durar a campanha. No entanto, o presidente nomeou Cynthia Gellibert como vice-presidente responsável por meio de um decreto executivo.

Mesmo assim, Noboa continua no cargo, confiante de que vencerá as eleições e aparentemente sem medo das consequências legais de sua decisão.

jha/avr/jb

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