Os primeiros dias do período de campanha, que começou no último domingo e se estenderá até 6 de fevereiro, foram marcados por questionamentos ao candidato a presidente, Daniel Noboa, que não solicitou licença para essa fase, conforme estabelecido pela lei eleitoral nacional.
Três candidatos à presidência acusaram o presidente de cometer delitos eleitorais, o que foi descartado pelo Ministro do Governo, José de la Gasca, para quem “em nenhum dos casos o presidente violou a lei ou a Constituição”.
O funcionário insistiu que o chefe de Estado não é “constitucional ou legalmente obrigado” a pedir uma licença, pois considera que para Noboa não se trata de uma reeleição, já que ele assumiu o cargo para completar o mandato do ex-presidente Guillermo Lasso.
Por outro lado, a candidata do movimento Revolução Cidadã, Luisa González, que junto com Noboa lidera as pesquisas, reuniu milhares de pessoas na segunda-feira em Otavalo, na província de Imbabura, e lá apresentou suas propostas sociais e econômicas para reviver o Equador.
Em meio a slogans como “Um único turno, Luisa presidente!”, González reafirmou seu compromisso com a mudança.
Enquanto isso, nas plataformas digitais, os demais candidatos estão se esforçando para mostrar uma imagem mais simpática a fim de conquistar os eleitores, e muitos deles, em vez de apresentar propostas concretas, dedicam-se a dançar, cozinhar ou comer pratos típicos com simpatizantes.
No total, 16 candidatos estão tentando chegar ao Palácio Carondelet, a sede do poder executivo.
Além disso, mais de 2.000 cidadãos estão concorrendo a 151 assentos no legislativo e outros 55 a cinco assentos no Parlamento Andino.
Essas eleições ocorrerão em meio a um novo estado de emergência devido à insegurança predominante no país, que estabeleceu a permanência dos militares nas ruas.
jha/avr/jb