A Brigada Internacional de Solidariedade com Cuba “Cruz del Sur” iniciou a 40ª edição dessas visitas ao território cubano, informou o site Con Cuba Siempre.

De acordo com a publicação, a “Cruz del Sur” recebeu informações precisas sobre a política externa das administrações norte-americanas e sua relação com a ilha antilhana por meio de uma conferência especializada ministrada pelo pesquisador Hassan Pérez, da Universidade de Havana.

Mais cedo, na Casa de la Amistad, na capital, treze membros do grupo da Austrália e da Nova Zelândia foram recebidos pela diretoria do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).

A programação, que vai até 23 de janeiro, inclui intercâmbios em comunidades, locais de trabalho e projetos socioculturais nas províncias de Havana, Matanzas e Pinar del Río, de acordo com os organizadores.

O presidente do ICAP, Fernando González, enfatizou a importância da presença deles em um momento de grande complexidade para Cuba, que está resistindo aos obstáculos à economia e à vida cotidiana causados pela política cruel dos EUA desde 1959.

Ele explicou que esse cerco está se intensificando muito mais, submetendo os cubanos a grandes dificuldades por meio do bloqueio e da inclusão da ilha na infame lista de países patrocinadores do terrorismo.

“A política contra Cuba será mais cruel com o novo presidente (eleito) dos Estados Unidos (Donald Trump), mas posso lhes assegurar que depois de seu mandato a Revolução Cubana continuará aqui, firme, com resistência e criatividade, com o apoio do povo e a unidade com o Governo e o Partido”, afirmou González.

O presidente do ICAP agradeceu aos amigos da Austrália e da Nova Zelândia que “do outro lado do mundo levam Cuba em seus corações e fazem esforços extraordinários em recursos, energia e tempo para organizar uma viagem tão longa e dispendiosa para levar solidariedade”.

Vinnie Molina, presidente do Partido Comunista da Austrália – um dos 13 membros da Brigada – considerou um dever apoiar o povo cubano, que decidiu defender seu projeto social apesar do assédio imperial, disse ele.

Também se soube que a Brigada Centro-Americana de Solidariedade com Cuba recebeu palestras sobre as relações com os Estados Unidos e uma atualização sobre o estado da economia da ilha por especialistas do Ministério das Relações Exteriores e do Centro de Estudos da Economia Mundial.

Oscar Barrante, do Movimento Costarriquenho de Amizade com Cuba, e Elena Flores, da Associação de Amizade Honduras-Cuba, também apresentaram uma doação de recursos financeiros para a compra de suprimentos médicos e reforma de uma instituição, informou a fonte.

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