A entidade, vinculada à Superintendência de Bancos, também reportou esse valor ao Ministério Público correspondente, o que significou uma média mensal de 761 milhões de quetzales (quase 99 milhões de dólares), detalhou o jornal local Prensa Libre.
O valor total do ano representou também um aumento de 11 por cento face ao período homólogo e um aumento linear em 2021-2024 de 48,8, segundo estatísticas do IVE, citadas pela comunicação social.
Relatórios de transações suspeitas totalizaram 6.473, reclamações e extensões 298, pessoas envolvidas (que incluem os relatórios acima e confisco de domínio 50.
Quanto à estrutura das tipologias (padrão de comportamento do criminoso), o IVE relacionou-se com atividades de tráfico de drogas, tráfico de pessoas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e extorsão.
O coordenador do Instituto de Pesquisa em Ciências Sócio-Humanísticas da Universidade Rafael Landívar, Guillermo Díaz, considerou que estas denúncias dão uma ideia da magnitude do dinheiro proveniente de atividades ilícitas no país.
Esclareceu que ocorrem quando há uma operação que foge aos parâmetros normais ou médios dos correntistas, pelo que os motivos têm de ser justificados.
Mas caberá ao Ministério Público, através das suas investigações, verificar se se trata ou não de branqueamento de capitais, destacou Díaz, e lembrou que a responsabilidade do IVE é denunciar.
Quanto à origem da economia subterrânea, enfatizou que em geral na Guatemala existem duas grandes frentes com uma participação de 50 por cento cada: o crime organizado como o tráfico de drogas e outros crimes relacionados e a corrupção.
O IVE reportou ao Ministério Público contra Branqueamento de Capitais ou Outros Activos 8,203 bilhões de quetzales (pouco mais de 1 bilhão de dólares) em 2023 e um ano antes 3906 (cerca de 507 milhões de dólares).
mem/znc/ls