Em declarações à estação de rádio A Voz da Palestina, o responsável destacou que nos últimos 12 meses o valor das exportações e importações diminuiu 13 por cento.
Al-Amour atribuiu a crise à destruição generalizada na Faixa de Gaza e às medidas tomadas por Israel, incluindo a apreensão de impostos que cobra em nome da Autoridade Nacional Palestiniana.
De acordo com estimativas oficiais, a economia palestina perde 20 milhões de dólares todos os dias como resultado da contínua agressão israelita.
Em meados de 2024, Al-Amour explicou que a produção na Faixa de Gaza está completamente paralisada e semiparalisada na Cisjordânia.
“A economia nacional enfrenta um colapso complexo e sem precedentes como resultado das repercussões” da ofensiva militar israelita, alertou na altura.
A Organização Internacional do Trabalho e o Gabinete Central de Estatísticas revelaram num relatório conjunto que a taxa de desemprego no enclave costeiro atingiu 79,1 por cento e na Cisjordânia 32 por cento.
Em fevereiro do ano passado, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento alertou que Gaza necessitará de milhares de milhões de dólares e levará décadas para reverter a destruição sem precedentes da sua economia e infraestruturas.
A instituição garantiu que mesmo com o cenário mais otimista de um crescimento anual de 10 por cento, só em 2035 seriam alcançados os níveis económicos de 2006, quando Israel impôs um bloqueio àquela área após a chegada ao poder do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
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