O confronto violento ocorreu no dia anterior, depois que forças de segurança intervieram para impedir que um grupo armado entrasse no complexo presidencial.
De acordo com o governo chadiano, 18 dos 24 agressores foram mortos durante o ataque fracassado ao gabinete do presidente na quarta-feira à noite, enquanto um oficial de segurança também foi morto, e vários outros ficaram feridos em ambos os lados.
O ministro das Relações Exteriores disse que, após os conflitos, as forças de segurança estão protegendo o presidente Mahamat Idriss Deby e que a situação está atualmente sob controle, já que a tentativa de desestabilizar o país foi frustrada.
A mídia local, citando fontes de segurança, disse que os agressores eram membros do grupo islâmico Boko Haram, que o exército chadiano está combatendo na região ocidental do Lago Chade, na fronteira com Camarões, Nigéria e Níger.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores do Chade rejeitou essa alegação e identificou os agressores como membros de uma organização armada de um distrito da capital, que ele especificou, e sobre o qual nenhum detalhe adicional foi fornecido até agora.
O ataque ao Palácio Presidencial coincidiu com uma visita oficial do Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, ao Chade.
O ataque armado ocorreu menos de duas semanas depois que as autoridades chadianas anunciaram que as tropas francesas estacionadas no país africano deixariam o país, após rescindir um acordo militar bilateral.
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