O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, destacou que ambas as partes são “parceiros na estrada” e “atores ativos” na luta contra as mudanças climáticas e na promoção do desenvolvimento sustentável.
Além disso, o porta-voz detalhou algumas das iniciativas de sucesso que exemplificam esta cooperação, como o projeto “Grande Muralha Verde de África”, e destacou os esforços para gerir o Deserto do Sahara.
No domínio das energias limpas, Guo referiu que a China implementou centenas de projetos em África, destacando que a capacidade instalada das centrais solares fotovoltaicas construídas em conjunto já ultrapassa os 1,5 gigawatts.
O porta-voz acrescentou que a tecnologia de cogumelos de pastagem, um dos projetos menores, mas notáveis, foi reconhecida como um modelo de cooperação de iniciativas “pequenas e bonitas”.
Guo sublinhou que no âmbito da Cimeira do Fórum de Cooperação China-África de 2024, foram propostas seis iniciativas principais e dez ações principais, incluindo a promoção da modernização verde e medidas de cooperação para o desenvolvimento verde.
Olhando para o futuro, serão implementados 30 projetos de energia limpa e serão construídos 30 laboratórios conjuntos em África, além da cooperação em tecnologia de satélites, exploração lunar e do espaço profundo.
O porta-voz destacou que o desenvolvimento verde será uma das principais áreas de cooperação entre a China e África nos próximos anos.
As declarações ocorrem no meio da viagem do ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, à Namíbia, Congo, Chade e Nigéria.
Pela 35ª vez consecutiva, um chefe da diplomacia do gigante asiático escolhe África como primeiro destino no estrangeiro no início de um novo ano.
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