A fonte diz que esse número total de mortes representa mais de 16 mortes por dia devido à doença. Foram 6,644 milhões de casos prováveis ​​da doença no período, mais de quatro vezes o número registrado em 2023.

2015 foi o ano com maior número de casos confirmados anteriormente, com 1.688.688.

A série histórica de estatísticas do ministério sobre o vírus começou em 2000.

Pelo menos nos primeiros 10 dias de 2025, foram notificados 16.299 casos possíveis da doença em todo o território nacional.

O estado do Espírito Santo (sudeste) lidera em taxa de incidência, com 92,1 casos por 100 mil habitantes. O Acre (noroeste) está em segundo lugar, com 46,8, seguido por São Paulo, com 15,9.

Em 9 jan, o Ministério da Saúde anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) como medida preventiva para fortalecer e agilizar as estratégias de vigilância em colaboração com estados e municípios ao longo de 2025.

Boletins do Ministério do ano passado indicaram que o Brasil teve 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março, 1.082 em abril e atingiu o pico em maio, com 1.344 mortes.

Desde então, o número de mortes despencou até setembro, quando 191 mortes foram registradas, e depois aumentou novamente em outubro.

Segundo o relatório, o maior número de mortes não coincide com o pico da doença devido à demora na confirmação das perdas de vidas, que podem ser investigadas por até 60 dias.

“Houve um aumento significativo de casos de dengue em 2024. Esse crescimento não se deve apenas às mudanças climáticas, mas também à circulação de novos sorotipos. No entanto, o principal fator foi o regime de chuvas associado ao aquecimento global”, disse a ministra Nísia Trindade.

No ano passado, o COE foi criado em fevereiro para coordenar as medidas contra a doença no país. Na ocasião, Trindade disse que a medida pretendia ser uma mobilização nacional contra a doença.

Algumas literaturas médicas afirmam que os principais sintomas da dengue, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, são semelhantes aos de outras doenças virais, entre eles: febre alta de início abrupto, que pode ser acompanhada de dor de cabeça, no corpo e articulações, fraqueza e dor.

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